Boas Práticas de Email Marketing: os vilões da privacidade
Publicado em 09 de diciembre de 2011O receio das pessoas com a quebra de privacidade na internet está ficando cada vez mais exacerbado, à medida que novas maneiras de roubos de dados são inventadas e à medida que até os sites confiáveis às vezes parecem dispostos a divulgar dados pessoais de seus cadastrados por aí. O clima chega a ser de paranoia se formos levar em conta todas as matérias que saem na mídia alertando para os perigos da falta de privacidade digital. Veja alguns exemplos no post de hoje.
Já um colunista da Folha dedica uma de suas colunas à ameaça do "compartilhamento sem fricção" do Facebook. De acordo com a matéria intitulada "O Facebook está contra a alegria", a rede social é capaz de desenvolver "aplicativos capazes de rastrear [...] o que fazemos fora de seu site".
Em matéria veiculada no telejornal Jornal Hoje, o telespectador recebe o alerta sobre o que pode acontecer com um simples descuido na internet: você pode ser a vítima de um crime. Diz um delegado entrevistado que "hoje a rede social é uma forma de entrada para o bandido na sua vida".
Outro telejornal, Jornal da Cultura, avisa sobre as empresas que vendem seus bancos de dados para terceiros e os perigos que isso pode gerar. Esse caso é especialmente relevante para a nosso contexto de email marketing, já que fala explicitamente de uma prática que condenamos.
Mais do que nunca precisamos defender as boas práticas do email marketing e nos distanciarmos de todo tipo atividade que lide com dados pessoais obtidos sem permissão. Mais do que nunca é preciso assegurar seus contatos das suas políticas de privacidade e facilidade de descadastro fácil. Mais do nunca é preciso mostrar que o email marketing não faz parte desse rol de vilões da privacidade.