Boas práticas de email marketing: relação invasiva vs. relação de confiança

Publicado em 24 de octubre de 2012

A relação dos contatos com permissão e invasão faz parte do dia-a-dia. Ao longo da campanha dessa última eleição, por exemplo, a seguinte cena ocorreu mais de uma vez de acordo com relatos publicados em várias redes sociais: oito da manhã e o telefone toca. Uma gravação pedindo seu voto para o candidato X e explicando as propostas de tal candidato para a sua cidade. Eles têm o número da sua casa ou celular e não têm escrúpulos na hora de utilizá-lo. Essa eleição tem mostrado um grande investimento por parte dos partidos nesse tipo de marketing com resultados no mínimo questionáveis. Duas coisas geralmente vêm à mente de quem recebe essas mensagens ou gravações e nenhuma delas tem a ver com intenção de voto: (1) como conseguiram o meu número?, e (2) como fazer para sair dessa lista? São essas mesmas perguntas que passam pela mente de quem recebe spam. 


Quem, dentre nós, já não teve o trabalho, sono ou hora de lazer perturbados por uma ligação incômoda? E quem, dentre nós, já não teve o desprazer de ver emails não solicitados poluindo sua caixa de entrada? O sentimento de invasão é bastante similar. O conta de email pessoal é algo hoje em dia considerado tão privado quanto a sua casa.


Você acaba se sentindo impotente diante da situação. Mesmo não querendo mais ser procurado não sabe como fazer para protestar e continua sendo importunado. É justamente por isso que advogamos tanto pelas boas práticas do email marketing, para não sermos confundidos com esse tipo de serviço invasivo. 

Raiva, frustração e desconfiança não são as emoções que você deve procurar na relação com os contatos, mas são exatamente os sentimentos que surgem com o recebimento de spam ou quaisquer outras formas de invasão não solicitada. Portanto sempre que ficar tentado a enviar emails não solicitados pese bem o tipo de reação que eles geram e o tipo de relação que você quer criar com seu cliente.