Quem trabalha com email marketing ouve repetidas advertências a respeito dos problemas de se comprar ou alugar listas de terceiros. Mas há dois lados para essa história e quase nunca pensamos no que acontece quando você tem uma lista de contatos e resolve alugá-la ou vendê-la.

A ideia para este post veio de uma conversa com um certo assessor de imprensa que relatou que apenas parte de sua lista era optin, a outra parte vinha de bancos de dados de empresas e ongs que tinham negócios com a empresa em que ele trabalhava. Depois de passar todo o sermão sobre boas práticas do email marketing a pergunta que ficou foi: ‘Por quê essas empresas cedem sua lista? Não sabem que estão prejudicando a elas mesmas com essa prática?’

Cada contato conquistado deve ser valorizado. Ao ceder sua lista, no entanto, quer seja de maneira permanente ou não, você está jogando fora todo o trabalho árduo realizado para conquistá-la. Só quem constroi um mailing aos poucos sabe bem o tempo e energia necessários para chegar a uma base de contatos robusta. Então por quê pensar em desperdiçar todo esse trabalho?

Na verdade não há uma resposta simples, mas há várias coisas a se considerar. Uma delas é a falta de respeito com quem depositou a confiança na sua empresa ao assinar sua newsletter. Outra é o desperdício de horas e horas de trabalho tentando melhorar as taxas de interação e o número de assinantes.

Finalmente, talvez a mais importante: há a falta de comprometimento com todo um ramo de profissionais que tentam todos os dias mostrar aos seus respectivos contatos que email marketing é muito diferente de spam e que eles podem ter a certeza de que ao assinarem uma newsletter não estarão se predispondo a receber conteúdos não desejados de terceiros.