O Brasil está mudando. Os últimos anos mostraram um aumento na chamada classe média e estamos vendo reflexos disso em todos os lugares, desde o enredo da novela das oito até o aumento de vendas de produtos industrializados. No contexto do email marketing a situação não poderia ser diferente. 

De acordo com pesquisas, 101 milhões de brasileiros compõem a nova classe média do país, um número que tem sido fundamental para manter o país à margem da crise econômica que assola o resto do mundo. Essa nova distribuição socio-econômica é relevante para o contexto do email marketing porque de acordo com pesquisa feita pelo Instituto Data Popular (IDP), a maior parte de usuários de redes sociais no Brasil encontra-se justamente nessa camada de renda. 

De acordo com a pesquisa, 48% dos 75 milhões de internautas brasileiros são da classe média, ou seja, pertencem a famílias com renda mensal entre R$ 1.540 mil e R$ 2.313 mil. A pesquisa também informa que 44% estão nas faixas A e B, que compõem a classe alta, e 8% estão nas classes D e E, de mais baixo poder aquisitivo.

O interessante é que se em uso da internet a classe média é responsável por 48% dos usuários, em relação às redes sociais o número aumenta para 56% de acessos no Facebook e 55% no Twitter, contra 24% da A/B em ambos os casos. Para uma área que trabalha tanto com personalização e segmentação de clientes como o email marketing, esses dados são fundamentais para criar um retrato do mundo de contatos em potencial ou dos já cadastrados.