Ontem foi realizada a 84ª edição da cerimônia do Oscar, e o grande vencedor da noite foi a produção francesa "O Artista", de Michel Hazanavicius, que levou as estatuetas de melhor filme, ator, direção, figurino e trilha sonora. Isso sinaliza uma volta às origens para a Academia talvez? Uma nostalgia com uma Hollywood dos anos 20, do cinema mudo? Alguns críticos argumentaram que justamente essa nostalgia é a única razão para que o filme fosse o grande vencedor da noite. Crítica de cinema não é exatamente a nossa especialidade, mas esse debate pode gerar algumas reflexões interessantes para o mundo do email marketing. 

   

Nostalgia não é necessariamente uma coisa ruim, mas realmente pode ser um sentimento traiçoeiro. Se pegarmos o email marketing por exemplo, não há como dizer que uma volta às origens seria uma coisa romântica, pois no início da prática do email marketing não havia regras definidas e é por isso que até hoje sofremos por sermos confundidos com spammers. Hoje em dia as diferenças entre o que é email marketing e o que é spam estão muito mais claras. 

Por outro lado, uma nostalgia em relação a esse período de início do email marketing nos remete àquela sensação de novidade e entusiasmo pela descoberta de uma forma de comunicação que mudaria a maneira como as pessoas se relacionam. Como não se empolgar com essa ideia?

A grande questão da nostalgia é que ela não deve ser absoluta. É normal sentir saudades de um tempo mais inocente como o cinema mudo ou a descoberta do email marketing como forma de comunicação em massa com clientes, mas é importante lembrar também dos problemas daquele tempo nostálgico. No caso do email marketing é legal valorizar as descobertas feitas, mas é igualmente importante recordar do quanto já evoluímos em relação àquela época. Hoje em dia não há como confundir spam e email marketing, as regras das boas práticas do email marketing são claras e quem as pratica é recompensado com a confiança dos contatos.