Email Marketing e Mala Direta: entre tecnologia e nostalgia
Publicado em 10 de julho de 2013Alguns dos memes favoritos no Facebook são do tipo nostálgico, na linha "Se você viveu esse tempo..." ou "Lembra de quando" ou "Se conseguir associar esses dois itens é porque nasceu na década tal e tal" e assim por diante. Dentro dessa linha nostálgica o site Mashable fez recentemente uma lista de 50 que não fazemos mais por conta da tecnologia. Dentre elas: gravar VHS, consultar lista telefônica, enviar cartas, utilizar telefone público, escrever à mão e utilizar aparelhos de Fax. Trazendo essa nostalgia para o nosso contexto adicionamos mais um item à lista: o envio de mala direta.
O correio tradicional (ainda) é ótimo para várias coisas (cartas tradicionais, contas e encomendas, por exemplo) mas marketing via mala direta não é uma delas. Ou melhor, não é mais, já que um dia foi uma grande parte da estratégia de várias empresas. É incrível então pensar que mesmo hoje em dia grandes somas de dinheiro ainda são gastas para produzir páginas e páginas de material impresso que lotam caixas de correio e, subsequentemente, latas de lixo em plena era digital.
Enquanto várias empresas procuram sair desse período nostálgico pré-internet e investem em políticas "sem papel", ainda há aquelas que se apegam ao que já é conhecido e familiar: a boa e velha mala direta. A desconfiança com novas tecnologias é compreensível, mas é preciso argumentar que já estamos muito além desse ponto. O email marketing não é algo recente, no sentido de que ele não entra na categoria da "última moda". A prática do email marketing como a conhecemos já existe há anos e sua eficácia é comprovada e documentada.
O email marketing, além de ser ecologicamente consciente, é um dinheiro gasto com segurança de retorno, já que realmente há como mensurar seus resultados em dados concretos. O investimento em mala direta é praticamente baseado em fé, enquanto que o email marketing tem relatórios de todo o tipo de interação dos destinatários com uma edição em particular. Sendo assim, é preciso perguntar: por quê uma empresa ainda escolheria se apegar a um método ultrapassado por pura nostalgia quando a era digital é tão mais recompensadora?
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