Dicas de email marketing: cuidado com os virais
Publicado em 22 de fevereiro de 2011De vez em quando você se depara com algo e pensa ‘fulano ia adorar isso!’ ou ‘ciclano precisa saber disso!’ e é assim que surgem os virais na internet. Antigamente esse mesmo fenômeno era chamado de ‘boca-a-boca’, mas no mundo digital o boca-a-boca adquiriu essa nova nomenclatura: viral. No email marketing é uma faca de dois gumes: pode ser uma ferramenta poderosa, mas ao mesmo tempo perigosa.
É o sonho de todo profissional de email marketing ter sua peça viralizada e difundida pelos quatro cantos da rede, alcançando incontáveis pessoas a mais do que o público inicial. Todos sonhamos com esse tipo de alcance, não há como negar. Mas devemos lembrar que o viral pode ser algo positivo ou negativo. Nesse último caso, não há como controlá-lo e é esse seu real perigo.
Nas últimas semanas, por exemplo, percorreu a internet o vídeo de ex-escrivã paulista que foi revistada e despida à força na frente de policiais homens. O caso atingiu repercussão, inclusive legal, graças à divulgação do vídeo na rede. Um outro exemplo recente foi um erro e ortografia na capa do diário argentino Clarín, que ocupou lugar de destaque nos Trending Topics daquele país durante dias. Falhas e embaraços que não teriam tido tanta repercussão se não tivessem sido divulgados na internet e se transformado em fenômenos virais.
Ao testemunhar os virais de cunho negativo podemos ter uma ideia do quanto esse tipo de exposição pode afetar uma pessoa, marca ou produto. Portanto, todo cuidado é pouco na busca por transformar uma peça ou um conteúdo em algo viral. Não há, contudo, como controlar esse tipo de coisa. É justamente a característica mais perigosa do viral, sua imprevisibilidade. O importante é, na verdade, ter isso sempre em mente na hora de planejar uma peça ou campanha. Fica a dica.